quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

AIDS Felina (FIV)


FIV - Feline Immunodeficiency Virus

Não é transmitida ao ser humano, nem à outra espécie de animal; infectando somente os gatos. É assim chamada por ser causada por um vírus que debilita a capacidade de defesa do organismo, levando muitas vezes o animal à morte.

A maior fonte de transmissão é a saliva, através da mordida, que age como uma injeção de vírus no tecido subcutâneo de outro animal; ou através do contato dessa saliva contaminada em ferimentos de outro gato também causados por arranhões.

Gatos de rua ou aqueles habituados a saírem de casa ficam mais expostos à infecção, principalmente os machos que se envolvem em brigas (geralmente por domínio de território ou por disputa de fêmea no cio). Já os mantidos somente em casa são menos passíveis à infecção. É possível que a fêmea transmita o vírus caso se infecte durante a gestação, ou então, através do leite no pós-parto.

Mesmo não tendo sido comprovada a transmissão pelo coito, apesar do vírus estar presente no sêmen, é melhor evitar o contato sexual devido ao fato que o macho segura a pele do pescoço da fêmea com os dentes durante a monta, o que pode ocasionar algum ferimento.
Situações de stress em locais com muitos gatos também podem levar ao aparecimento do vírus, assim como o convívio prolongado com animais infectados.
A AIDS Felina não tem cura portanto a prevenção se dá não deixando o animal ter acesso à rua, castrando-o para evitar possíveis brigas, afastando-o do contato de gatos infectados ou que ainda não tenham feito o teste laboratorial.

O gato infectado subitamente apresenta febre alta, podendo ficar, depois, anos sem apresentar nenhum sintoma já que o vírus age de forma lenta e progressiva. Porém, como permanece com o vírus dentro de seu organismo, destruindo suas células de defesa, com o passar do tempo essa destruição se faz notar, pois o animal começa a perder sua resistência imunológica e a contrair doenças oportunistas sendo essas, muitas vezes, a causa de sua morte.

Os sintomas são bem variados: inapetência, febre, diarréia, apatia, anemia, gripes, e até mesmo infecção das vias urinárias. O diagnóstico é feito através de exame de sangue.

O tratamento feito com o uso prolongado de antibióticos pode aumentar o tempo de vida do animal, portanto é importante que o dono não o abandone e sim faça tudo o que estiver ao seu alcance para dar ao seu companheiro uma qualidade de vida decente, com muito amor, atenção e o respeito que ele merece!

Eu infelizmente já perdi um gato por causa dessa doença. É horrível ver essa situação e não poder fazer nada para ajudá-lo, assim decidi colocar a foto desse meu fiel amigo de muitos anos, mas que já não está comigo por conta desta doença, e aproveito para fazer um apelo;

Não deixem seus gatos na rua, proteja-os e evite transtornos futuros para ele e para você.

Oliver, eternas saudades.

Um comentário:

  1. ooolha o Oliver! achei o Kamus mais bonito... mas acontece ne... =/ minha mae nao sabe k faz se eu morrer... sou o primeiro 4 patas dela ne :)

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